Primeiro reumatologista de Uberlândia comemora Dia do Médico com marca de 45 mil pacientes atendidos

Primeiro reumatologista de Uberlândia comemora Dia do Médico com marca de 45 mil pacientes atendidos

Conheça um pouco da história da Reumatologia pelo olhar de Carmo de Freitas, profissional pioneiro e, também, exemplo de saúde e plenitude aos 77 anos de idade.

Quando Carmo de Freitas formou-se em Medicina em 1972, não havia ainda em Uberlândia (MG) nenhum outro reumatologista. Ele foi o primeiro a iniciar atendimento às milhares de pessoas que sofrem com as inúmeras doenças reumáticas.

Naquele momento, não havia outros médicos reumatologistas, e nem muito menos exames laboratoriais ou de imagem que pudessem auxiliar no diagnóstico do doente.

“No início da Reumatologia, havia apenas o Raio X. Depois vieram os exames laboratoriais, a ultrassonografia, a ressonância magnética, mas posso dizer que as doenças continuam sendo as mesmas e que nenhum desses exames substitui, até hoje, a boa e velha conversa entre médico e paciente. Os exames servem apenas para complementar o diagnóstico que continua sendo, predominantemente, clínico”, afirma o reumatologista que já atingiu a extraordinária marca de 45 mil pacientes atendidos.

“O paciente, sim, mudou muito”, conta Dr. Carmo…
O reumatologista conta que quando começou a clinicar na década de 70, os pacientes tinham um perfil muito diferente das pessoas de hoje em dia.

“Antigamente, as pessoas tinham o médico de referência da família, que conhecia e acompanhava a história do paciente. Para o diagnóstico reumático, é muito importante entender o contexto de vida dos pacientes. Além disso, eles eram mais comprometidos com o tratamento. Hoje em dia, talvez pelo excesso de informação, as pessoas ficam confusas e muitas não seguem o tratamento, falhando, principalmente, no acompanhamento que é fundamental”, alerta Dr. Carmo de Freitas.

Um exemplo de saúde e plenitude!
Dr. Carmo tem 77 anos de idade e uma vitalidade que inspira qualquer um que tenha a oportunidade de conviver com ele.

Aposentadoria é uma palavra que não faz parte do vocabulário do médico que atende de segunda a sexta em Uberlândia (MG), no Hospital Santa Genoveva, fundado por ele e seu pai,  Dr. Fausto Gonzaga de Freitas.

Questionado sobre o segredo de sua saúde, ele diz que é um homem que busca o equilíbrio em tudo o que faz.

“Eu venho de uma família longeva, então tenho a genética a meu favor. Porém, somo a isto hábitos saudáveis de vida. Me alimento bem, gosto do que chamo de “comida da vovó”, ou seja, faço refeições com proteína, carboidrato e vitamina todos os dias, pratico Pilates e Shiatsu, me reúno com grupos de amigos periodicamente, tudo isso sem modismos ou excessos”, partilha o médico que, no próximo 18 de outubro, comemora o Dia do Médico com mais de cinco décadas de experiência profissional.

UDICULT

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